quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

FNDE libera R$ 173 milhões para bolsas do Pacto

Quinta, 19 Fevereiro 2015 11:12

FNDE libera R$ 173 milhões para bolsas do Pacto do Ensino Médio e Alfabetização na Idade Certa

Escrito por  Assessoria de Comunicação Social do FNDE
FNDE libera R$ 173 milhões para bolsas do Pacto do Ensino Médio e Alfabetização na Idade CertaMEC
Ao todo, 423 mil participantes do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio e do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa receberão as parcelas de suas bolsas nos próximos dias, movimentando um total de R$ 173 milhões, liberados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
As bolsas são um eixo importante de ambos os programas, que permitem aos educadores participar de programas de formação continuada. Segundo Idilvan Alencar, presidente do FNDE, “os programas são estratégicos para o Brasil, e as bolsas fazem muita diferença para os profissionais do dia-a-dia da educação”.
O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio representa a articulação e a coordenação de ações e estratégias entre a União e os governos estaduais e distrital na formulação e implantação de políticas para elevar o padrão de qualidade do Ensino Médio brasileiro, em suas diferentes modalidades, orientado pela perspectiva de inclusão de todos que a ele tem direito.
Já o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.

sábado, 31 de janeiro de 2015

COORDENAÇÃO DA SEB/MEC DIVULGA NOTA SOBRE ATRASO NO PAGAMENTO DE BOLSAS – NOVO

Prezados Professores!

A Secretaria de Educação Básica divulgou na semana passada entre os Coordenadores Gerais das IES Formadoras, uma nota sobre o atraso no pagamento de bolsas, conforme segue:
“Quanto ao atraso no pagamento de bolsas deve-se a mudança do exercício financeiro. Não temos como controlar este tipo de situação, este recurso vem da União e os tramites não são ágeis como gostaríamos. Dependemos a liberação de recursos do Tesouro Nacional , estamos em um ano de cortes financeiros, o orçamento ainda não foi aprovado pelo Congresso Nacional. Neste momento peço a vocês a compreensão a qual sempre pude contar!”. Fonte: Coordenação SEB/MEC
Por outro lado, o atraso nos pagamentos para aqueles que realizaram as avaliações dos perfis em atraso (após o dia 03 de cada mês) é normal. No momento que perde-se o fluxo normal até o dia 03 do mês subsequente (prazo limite que a UFSM tem para realizar todas as autorizações mensais) , o pagamento ficará para os próximos lotes.
Pedimos a compreensão por parte dos Coordenadores Locais e Orientadores de Estudos que solicitem aos professores alfabetizadores que possuem avaliações em atraso que as façam o mais breve possível, assim como, os demais perfis.
Agradecemos o empenho de todos!
Equipe Técnica

domingo, 2 de novembro de 2014

Hipóteses da Escrita

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Por acreditarem que a criança busca a aprendizagem na medida em que constrói o raciocínio lógico e que o processo evolutivo de aprender a ler e escrever passa por níveis de conceitualização que revelam as hipóteses a que chegou a criança, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky definiram , em seu Psicogêne da Língua Escrita, cinco níveis:

• Nível 1: Hipótese Pré-Silábica;

• Nível 2: Intermediário I;
• Nível 3: Hipótese Silábica;
• Nível 4: Hipótese Silábico-Alfabética ou Intermediário II;
• Nível 5: Hipótese Alfabética.


A caracterização de cada nível não e determinante, podendo a criança estar em um nível ainda com características do nível anterior. Essas situações são mais freqüentes nos níveis Intermediários I e II, onde freqüentemente podemos nos deparar com contradições na conduta da criança e nos quais se percebe aa perda de estabilidade do nível anterior e a não estabilidade no nível seguinte, evidenciando o conflito cognitivo.
• Nível 1: Hipótese Pré-Silábica;
A criança:
- não estabelece vinculo entre fala e escrita;
- demonstra intenção de escrever através de traçado linear com formas diferentes;
- usa letras do próprio nome ou letras e números d\na mesma palavra;
- caracteriza uma palavra como letra inicial;
- tem leitura global, individual e instável do que escreve: só ela sabe o que quis escrever;


• Nível 2: Intermediário I;
A criança:
- começa ater consciência de que existe alguma relação entre pronuncia e a escrita;
- começa a desvincular a escrita das imagens e os números das letras;
- conserva as hipóteses da quantidade mínima e da variedade de caracteres.




• Nível 3: Hipótese Silábica;
A criança:
- já supõe que a escrita representa a fala;
- tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras;
- já supõe que a menor unidade de língua seja a sílaba;
- em frases, pode escrever uma letra para cada palavra.

• Nível 4: Hipótese Silábico-Alfabética ou Intermediário II;
A criança:
- inicia a superação da hipótese silábica;
- compreende que a escrita representa o som da fala;
- passa a fazer uma leitura termo a termo; (não global)
- consegue combinar vogais e consoantes numa mesma palavra, numa tentativa de combinar sons, sem tornar, ainda, sua escrita socializável. Por exemplo, CAL para cavalo.

• Nível 5: Hipótese alfabética.
A criança:
- compreende que a escrita tem função social;
- compreende o modo de construção do código da escrita;
- omite letras quando mistura as hipóteses alfabética e silábica;
- não tem problemas de escrita no que se refere a conceito;
- não e ortográfica e nem léxica.

A alfabetização não é mais vista como sendo o ensino de um sistema gráfico que equivale a sons. Um aspecto que tem que ser considerado nessa nova perspectiva e que a relação da escrita com a oralidade não é uma relação de dependência da primeira com a segunda, mas e antes uma relação de interdependência, isto e, ambos os sistemas de representação influenciam-se igualmente.
Temos então que a concepção que em geral se faz a respeito da aquisição da linguagem escrita, corresponde a um modelo linear e “positivo” de desenvolvimento, segundo o qual a criança aprende a usar e decodificar símbolos gráficos que representam os sons da fala, saindo de um ponto ‘x’ e chegando a um ponto ‘y’.
O dia a dia apresentado pelos alunos que ingressam nas séries iniciais, mostra-se preocupante, considerando que a cada momento, o educador encontra-se diante de alguns obstáculos, principalmente quando se refere à leitura e suas interpretações.Essa dificuldade embora comuns, se difunde em outras, como interpretação de textos, ditado, cópia e etc..., o que numa linguagem atual se reporta às técnicas de redação. Entende-se que cada aluno apresenta sua dificuldade, alguns tem bloqueios para escrever, expressar suas emoções, falar etc. Nesse contexto, o professor precisa estar atento a essas dificuldades, a fim de criar mecanismo para seu enfrentamento, reconhecendo que na fase inicial, a criança absorve o que lhe é repassado e incorpora valores que no decorrer da vida escolar, se contemporizam com outros, podendo gerar conflito ou dificuldades. 

Autora do texto: Maira Haydée Goellner
Pós Graduada em Psicopedagogia Institucional.
Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas. UFAM
 Professora de Educação Infantil pela rede municipal de ensino. SEMED AM